O Museu Oscar Niemeyer, o Mon, mais conhecido como Museu do Olho por sua forma, é um dos meus locais favoritos em Curitiba. Sempre que posso, dou um pulo lá para conferir suas exposições. E a cada vez fico mais encantada. Cheguei cedo, depois de deixar Rafael na creche, peguei meu ingresso colecionável - cada um tem a reprodução de uma obra do acervo do museu - conferi as novidades da lojinha, tomei um bom café com strudel de maçã delicioso na cafeteria e entrei para olhar tudo com calma.
O museu, com a natureza em volta, já é uma obra de arte
Comecei pela mostra 1911-2011 Arte Brasileira e depois, na Coleção Itaú, retrospectiva da arte produzida no Brasil do pré-modernismo até a atualidade - 187 obras entre pinturas, esculturas e instalações de 138 artistas
Visitei as obras arquitetônicas de João Filgueiras Lima, o Lelé, o artista da transparência - ele enfatizou o uso criativo e econômico da luz em um país solar como o nosso, e idealizou centro de reabilitação, hospitais, creches, escolas, fábricas e unidades tecnológicas
Fiquei encantada com a fotografia do lituano Antanas Sutkus, poesias em preto e branco
E com as pinturas feitas por mulheres ou sobre mulheres na expo Mulheres no acervo Mon
Revi a trajetória escultórica de Sergio Camargo, o escultor da massa e do volume
Percorri as gravuras produzidas por Goya entre 1797 e 1799, conhecidas como Os Caprichos. E a obra de Jorge Zalszupin, o arquiteto polonês que veio para o Brasil nos anos cinquenta e se tornou referência no design.
Fui até ao salão do Olho, visitei o pátio das esculturas e, depois, recuperei as forças almoçando um rondelle aos quatro queijos bem quentinho na cafeteria.
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