Como diz a música, "além do (Belo) horizonte, existe um lugar, bonito e tranquilo pra gente (se) amar. E não há quem não ame Inhotim, esse museu a céu aberto idealizado pelo empresário visionário Bernardo Paz em meados da década de 1980 numa antiga fazenda que pertenceu a um inglês chamado Tim (de nhô Tim vem seu nome), na região de Brumadinho, a uma hora de Belo Horizonte. Em 1984, recebeu a visita e a colaboração de Roberto Burle Marx e o projeto paisagístico cresceu, embelezando ainda mais o grande espaço cultural, com galerias especialmente construídas para receber obras de arte contemporânea. Em 2002 , foi transformado em instituto cultural e, em 2010, seus jardins recebem o título de Jardim Botânico. Como bem disse nossa amiga e companheira de viagem, Flavia Lopes Lobão, todo brasileiro deveria ter o direito de conhecer Inhotim. Gente, dá um orgulho danado de grande andar pelos seus jardins, apreciar suas obras, sentir a capacidade de realização e de manutenção de um lugar como aquele! Nenhum papel no chão, nenhuma folha caída, tudo impecável, bem organizado. Coisa de primeiríssimo mundo, ou melhor, de outro mundo. Não dá nem para acreditar que é de verdade! Mais de 200 mil pessoas de diversas partes do País e do mundo já visitaram Inhotim. Vá você também viver esse sonho!
Começamos a viagem por Belo Horizonte, onde ficamos hospedadas no Formule 1, muito bem localizado, no bairro de Lourdes. Flavia e eu no banco da "praça" do hotelCom Tania Cozzi, a outra companheira de viagem
As três no hall do hotel, prontas para a night, depois de um rápido giro pelo Mercado Central
Fomos ao 68, um bar-restaurante super charmoso, em Lourdes mesmo, levadas por nosso amigo mineiro Beto Falci. Vejam que graça o bar!
O restaurante estava lotado, mas nós ficamos até esvaziar...
... num bom papo regado a caipirinha vermelha e bom chope gelado, com muitas delícias para degustar
A mesma van que nos pegou e nos levou ao aeroporto, nos apanhou cedindo e chegamos ao parque na hora da abertura: 9h30, com essa natureza toda nos dando as boas vindas
Eu em frente ao painel de John Ahearn e Rigoberto Torres, que reproduz a rodoviária de Brumadinho e o forró que acontece por lá
Fizemos o caminho entre as galerias de arte a pé, para apreciarmos a paisagem. Tania se localiza no mapa numa das pontes sobre um dos cinco lagos ornamentais de Inhotim
Existem vários oásis no parque, para sentar, descansar, tomar um café, comer um pão de queijo. Esse é o da Galeria da Fonte, que tem uma fonte mesmo e um pão de queijo, huum!, que recomendo
A Galeria da Fonte e suas palmeiras - as palmeiras de Inhotim estão entre as maiores do mundo, com números de espécies superior a 1.500!
Móveis feitos de aproveitamento de toras de madeiras brutas, como essa mesa e esse banco em frente à área do cachorro quente, se espalham por todos os cantos e são lindos!
Os banheiros são assim: impecáveis (esse é o da lojinha, na recepção), e os arranjos de flores tropicais enfeitam cada lugar de Inhotim
Pausa para descansar num dos bancos, superconfortáveis
O espelho d'água refletindo o verde da vegetação e o azul do céu
Os cisnes brancos namoram e navegam nas águas tranquilas do lago
Flores colorem o verde
A Galeria Adriana Varejão, com suas águas turquesas e a beleza de sua obra de azulejos, foi a minha favorita. Deslumbrante por dentro e por fora! Pena que não se pode fotografar dentro de nenhuma galeria...
Os passarinhos de Inhotim retratados no azulejo do banco em frente à Galeria Adriana Varejão
Patas de elefante estão entre as espécies notáveis do parque
Os fuscas multicoloridos, arte de Jarbas Lopes
Depois de percorrermos as galerias a pé, uma volta no carrinho de golfe pelos jardins. Quem quiser compra a pulseirinha (R$ 15) que dá direito a andar neles junto com o ingresso (R$ 28/R$ 14 meia), na recepção. Há pontos de embarque e desembarque com saídas a cada 10 minutos e capacidade para cinco pessoas em cada. Também se pode alugar um particular por R$ 350. O transporte é gratuito para portadores de necessidades especiais e crianças até cinco anos
Às 12h30, o sol estava escaldante e aproveitamos para almoçar no restaurante Tamboril. O requinte começa pelos pratos, Vista Alegre
O bufê é bem variado e gostoso (R$ 57 por pessoa e R$ 12, o bufê de sobremesas)
A chef Daílde recomendou a musseline de batata baroa com carne de sol. Estava deliciosa! Tania e Flavia provaram o salmon com molho de maracujá e adoraram
Essa árvore é o tamboril, outra das espécies notáveis do parque. Na sombra do tamboril, mais um dos bancos de madeira
A obra de Edgard de Souza
O vandário todo florido
Eu e Flavia no deck contornado de bancos, em meio a um bambuzal
A Galeria do Tunga
Eu e Tania interagindo com a obra de Tunga
Em frente da Galeria do Tunga, tem esse lago espetacular, refletindo a paisagem
Com direito a mureta para sentar e relaxar
Os gansos e patos também relaxam à sombra das palmeiras e nem se perturbam quando chegamos bem pertinho para tirar a foto
As cores de Helio Oiticica
Dá para sentar no banco e ficar apreciando a paisagem e a obra de Oiticica
Chegamos a BH cansadas, mas felizes, e fomos comemorar o dia com uma caipi de limão, bruschettas e inhoque na Fabbrica, um restaurante italiano muito lindo, na rua Felipe Santos, em Lourdes, pertinho do nosso hotel
Domingo, dia da volta, nosso amigo Beto nos pegou para um tour de carro por Belo Horizonte. Começamos pela Praça da Liberdade, o palácio do governo e suas secretarias.BH está toda em obras, se preparando para a Copa. Depois, fomos à Pampulha para revisitar obras de Niemeyer, começando pela igrejinha de São Francisco de Assis, a famosa Igreja da Pampulha...
... Com os painéis magníficos de Portinari...
... que agora é museu
E conserva o paisagismo de Burle Marx
As capivaras na Lagoa da Pampulha
Eu, Beto, Flávia e Tania
Os noivos tirando fotos na Igreja da Pampulha
A Casa do Baile, que era um restaurante dançante onde antigamente aconteciam bailes populares, construção também de Niemeyer, hoje é um espaço cultural. Lá, vimos a interessante exposição sobre fotógrafos lambe-lambes
Próxima parada: o Palácio de Cristal, como era conhecido o cassino de Belo Horizonte. Hoje, Museu de Arte da Pampulha.Passamos pelo Iate Clube, outra das obras de Niemeyer, e fomos conhecer o bairro das Mangabeiras, só de casas, cada uma mais linda do que a outra
Nosso ponto final foi curtindo a culinária mineira no restaurante Dona Lucinha, com sua cozinha do tempo e da região do ciclo do ouro e do diamante. A decoração remete a uma fazenda de Minas
Com todos os seus ricos detalhes
O licor é caseiro, de laranja a menta, e você pode tomar à vontade e levar para casa (R$ 20, a garrafa)
O bufê permite que você prove de tudo, do feijão tropeiro à costelinha com molho de rapadura. De sobremesa, doces de leite, ovos e frutas em compotas
À mesa, esperando a caipirinha de cachaça mineira, uai... Eu, Flavia, Tania, Claudio Henrique Surette, o Bolinha, e Beto
Sou funcionário do Inhotim e fico muito feliz de vocês terem gostado da visita.
ResponderExcluirEm setembro teremos inaugurações de galerias super interessantes. Aguardamos vocês conosco prestigiando esse evento. No site serão divulgadas as datas.
Muito obrigado pelo retorno!
Nós adoramos e pretendemos voltar. Quem sabe em setembro.
ResponderExcluirÓtima reportagem! Dá para ter vontade de correr para Inhotim!
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