Poderia ser o Centro do Rio, revitalizado. Poderia ser o Theatro Municipal, reformado. Mikhail Baryshnikov, lindo e sessentão, se apresentando com Ana Laguna em Três solos e um dueto. Ou a exposição sobre o Islã, no Centro Cultural Banco do Brasil. Todos eles ocuparam o centro de minhas atenções, nestes dois últimos dias.
Sexta, finalmente fui ver o Theatro Municipal reformado, por dentro, e logo com o espetáculo de Baryshnikov, meu ídolo! Lógico que preferia tê-lo visto dançar em sua plena forma, mas nunca é tarde. Ele continua um gato.
O Theatro está maravilhoso, apesar de concordar que o veludo das poltronas poderia ter sido vermelho como a cortina da boca de cena, mas é apenas um detalhe. Ficou um luxo! Carla Camurati fazia as honras da casa. O arranjo da entrada estava escandalosamente lindo. Vi por lá, no teatro lotado, Beth Serpa, Manoel Carlos e a filha, Júlia Almeida, Arlete Salles. Confiram nas fotos: o teatro; Mikhail e Ana; Jane e Tania; Monica, Sylce, eu e Leilane; o arranjo de flores, eu e Tania; e com Sylce.
Sábado, tinha um exame para fazer no Centro e aproveitei para ver a expo Islã, no CCBB. Almocei uma omelete de presunto com queijo gruyère e salada verde, deliciosa, com uma cervejinha bem gelada na Brasserie Brasil antes de percorrer os dois andares da mostra. São 350 peças que contam 1.400 anos de história do mundo islâmico, do século VIII ao início do XX - peças de ourivesaria, mobiliário, tapeçaria, vestuário, armas, armaduras, utensílios, mosaicos, cerâmicas, objetos de vidro, iluminuras, pinturas, caligrafia e instrumentos científicos - vindas do Museu Nacional de Damasco, Museu Aleppo e Palácio Azem, da Síria, e do Museu Nacional de Teerã, além de obras da Nigéria, do Magreb e da cultura Tuaregue, povos nômades do Saara. É uma boa dica de programa cultural para todas as idades, com entrada franca. Até 26 de dezembro.
sábado, 30 de outubro de 2010
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