Blog da Sylvinha: Casamento chic na Serra

Juliana Glasman e Roberto Moraes se casaram na Villa Maria, a linda casa na Quinta do Lago dos pais do noivo, Maria Celia e Walter Moraes, obra de Claudio Bernardes, com o Vale de Itaipava como cenário.
Choveu muito, o que é sinal de felicidade e sorte para os noivos. Os 500 convidados eram levados do estacionamento até a casa por vans que subiam e desciam lotadas. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes.
O termômetro marcava pouco mais de 14o e as convidadas, logo à chegada, ganhavam pashminas beges ou vinho, à sua escolha, para aquecer os modelitos mais decotados.
As peles saíram dos armários. Os chapéus subiram às cabeças. E eles e elas desfilaram elegância nos salões da casa e do espaço especialmente construído para o casamento da outra filha, Fernanda, que foi mantido e se incorporou como espaço de festa da casa.
A decoração, de Denise Magalhães, estava linda. Em tons de verdes, laranjas, amarelos, vermelhos, com muitas flores, cheia de detalhes, que iam de lustres de cristal estampados a luminárias de latão dourado, em estilo árabe, globos de espelho colorido na pista de dança, imensos jarões de vidro, cadeiras laqueadas de vinho, mesas retangulares, imensas em meio a outras, redondas, lounges com sofás estampados em flores.
O altar foi colocado na varanda, com cadeiras de Philippe Stark para os convidados e tapete vermelho para o cortejo. O casamento foi marcado para às 14h, a cerimônia começou às 16h, mas o serviço de Laurinha Pederneiras, com seus quatro bufês espalhados pelo salão começou a servir desde os primeiros a chegar, já que muitos subiram à Serra especialmente e saíram cedo de casa.
A juíza Leisy Espírito Santo e o padre Jorjão oficiaram o casamento. A noiva vestiu Guilherme Guimarães de organdi com bolero e detalhes de barras bordadas em minúsculas miçangas, assim como a sogra, em verde-esmeralda de musseline, com pantalonas plissadas, e magníficos brincos de esmeralda e brilhantes. O noivo e o pai do noivo escolheram ternos claros, combinando com o horário da cerimônia.
O bolo, de Regina Rodrigues, laranja com detalhes dourados, ficou em destaque, na pista, sobre mesa redonda forrada com toalha de folhas. Os doces, delícias de Frances, Fabiana D'Angelo e Regina Rodrigues, formaram um jardim com flores vermelhas, laranjas, beges em mesa enfeitada com enormes jarões de terracota. As barrigas de freira eram de comer rezando...
Salmon, camarão VG, presunto de parma eram constantemente repostos nos bufês, enquanto salgadinhos quentes passavam sem cessar, regados a muito champagne Veuve Clicquot. No jantar, peixe com banana e picadinho.
Na mesa do café e do chá, porcelanas azuis e brancas e orquídeas brancas e amarelas, com mais tentações: chocolates e os bem-casados imbatíveis de Elvira Bona enrolados em papel crepom verde e laranja.
O bom charuto cubano ficou espalhado em caixas, à disposição dos apreciadores.
O cerimonial, impecável, levou a assinatura de Roberto Cohen e as recepcionistas, vestidas de preto, elegantes, estavam por todos os lados, atenciosas.
A animação foi total. Pista cheia garantida pelo som nota 10 do DJ Goody da Rastropop.
Um cabeleireiro ficou de plantão retocando os cabelos de quem quis tirar o chapéu para dançar mais à vontade. E uma chapeleira imensa, florida no mesmo estampado dos sofás, foi oferecida para as convidadas levarem seus chapéus para casa, confortavelmente. Na saída, garrafinhas de água mineral com as iniciais dos noivos, em dourado, garantiram que ninguém sentisse sede na volta para casa. Pode ser mais perfeito?