Beatlemaníaca

 Alda, Aninha, eu e Sylce

Nem bem cheguei e já fui aceitando o convite de minha irmã para irmos ao Vivo Rio, assistir a All you need is love, o maior espetáculo Beatle da América Latina. A  banda, paulista, já se apresentou seis vezes no lendário Cavern Club, já tocou no mitológico estúdio Abbey Road e no encerramento oficial do Annual Beatles Convention, a Beatle Week, em Liverpool, na Inglaterra. Cada um dos beatles de All you need is love tem exatamente a mesma altura do Beatle que representa. Os instrumentos do espetáculo são os mesmos usados pelos Beatles. O figurino retrata quatro fases diferentes, dos terninhos comportados às fardas psicodélicas de Sgt. Pepper. As mesmas costeletas, as mesmas abotoaduras e até as botas, feitas pelo mesmo Mr. Green, o sapateiro inglês dos Beatles. Tem até o quinto Beatle, que faz a mesma coisa que George Martin fazia no original: cuida da parte orquestral do espetáculo. E ainda canta também, e bem, clássicos de Lennon/Mc Cartney. Foram mais de duas horas de viagem aos anos 60 pelas músicas eternas dos Beatles. O Vivo Rio estava lotado, todo mundo cantando e dançando. E a maioria era jovem, como eram os fãs dos Beatles de cinquenta anos atrás, inclusive eu.