Camila Cozzi abriu sua Boudoir na Ipanema Secreta. Uma graça de loja! Clima bem francês. Paredes forradas de tecido, espelhos venezianos, mobílias brancas, nas paredes e no lavabo reproduções de anúncios antigos. E nas mini araras uma lingerie artesanal, cheia de detalhes, rendas, laços de cetim e até de metal dourado, pérolas e cristal Swarovsky, em branco, preto, rosa, cinza e berinjela. Um destes segredos que Ipanema guarda e que é muito bom descobrir.
Como todos os anos, em junho, o quarteto formado por Antonio, Marilena, Selma e eu saiu para comemorar os aniversários de Marilena e Selma. Muitas vezes, Maria Antonia, que nasceu no dia de Santo Antonio, se junta a nós. Mas este ano ela faltou por um bom motivo: está viajando pelo Leste Europeu. Sempre escolhemos um lugar novo para este encontro. E este ano, decidimos pelo Astor. Chovia, fazia frio, mas o Astor, assim mesmo, estava cheio na happy hour. O lugar era novo para mim e para Selma. Antonio e Marilena já conheciam. Matei minha curiosidade. Tantas vezes marquei de ir lá e sempre, por um motivo ou outro, acabei não indo. O bar paulista na sua versão carioca ganhou aquela vista linda do Arpoador, o que já vale uma ida. E aproveitou bem, com um varandão aberto em dias de sol e coberto por plástico transparente em noites como aquela, de chuva e vento. Nas paredes, fotos do Rio misturadas a pinturas. Chão preto e branco. Detalhes vermelhos na decoração, remetendo aos bares de antigamente. Bem charmoso. Eu e Marilena tomamos caipivodka e aprovamos. A dela, de caju, a minha, tradicional, de limão. Depois, dividimos uma de frutas vermelhas. Selminha ficou no Garotinho. E Antonio, em plena dieta, foi o mais comportado: água. Para degustar, pedimos pastéis, bem gostosos, e croquetes, bem sequinhos. Depois, filezinho ao molho madeira com pão quentinho. Esta pedida dividiu as opiniões: metade aprovou, metade nem tanto. Nos informaram que não fazem reservas. Então, o negócio é ir chegando e arriscando.
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