Ontem, sexta, último dia do Senac Rio Fashion Business, fui assistir a dois desfiles, de dois mineiros talentosos. De manhã, o da Barbara Bela. Uma festa de outono-inverno com muitas estampas geométricas e mistura de cores, como turquesas misturadas a rosas, silhueta mais seca, tendo a saia lápis como ponto de partida. Nos vestidos, bordados de miçangas sobre estampas. Calças retas, ajustadas. Cintos finos marcando a cintura no lugar. Comprimento, abaixo do joelho. Amarelos, amêndoas, roxos, verdes, azuis, rosas e brancos, na cartela de cores. Nos tecidos, crepe, cetim e gazar. Nos detalhes, fendas, bordados preciosos em cristais, pailletés e canutilhos.
De noite, o de Victor Dzenk, que depois da Amazônia cantada por Fafá de Belém, da última coleção, colocou na passarela o Maranhão cantado por Alcione. Com direito a grupo de Bumba Meu Boi e Tambor de Crioula, manifestações culturais do estado. Tudo para homenagear os 400 anos de São Luiz. Nas estampas digitais, a bumba, em p.b., mix de referências maranhenses; a fitas, com fitas coloridas de diversos tamanhos; a chita mix, miscelânea de diversos tipos de chita. Nos tecidos, jérsei, cetim, jacquard de seda, gazar e malha. Nas cores, vermelho sangue, azul real, lima, tangerina, preto, cáqui, ouro e prata antiga. Nos detalhes, franjas, plissados, mangas amplas, fendas, bordados em canutilhos e vidrilhos coloridos e mistura de diversos tecidos num só look. Nas formas, vestidos sereia, vestidos na linha A, vestidos chemise longos, camisas com calças largas, túnicas com calças leggings, ricos coletes. A alfaiataria é a estrela da coleção.
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