terça-feira, 28 de setembro de 2010

Socorro! Tem uma cobra no meu muro!!!!

Parece mentira, nem eu mesma acreditei quando vi. Abri a porta para passear com o Zulu, meu cachorro, de manhã cedo, e lá estava ela, bem em cima do muro, literalmente jiboiando ao sol. Tão imóvel que primeiro pensei que era um galho de árvore que tivesse caído. Depois, que fosse destas cobras de borracha, brincadeira de alguma criança da vizinhança para me assustar.
Pelo sim, pelo não, chamei o segurança da rua, que confirmou: é um cobra. Entrei em pânico, fui acordar meu filho e minha nora que não entenderam o que eu falava, batendo aflita na porta do quarto deles. Tem uma cobra no nosso muro? Tem o quê? Acharam que estavam sonhando ou eu delirando.
Enquanto isto, o segurança procurava falar no celular com os bombeiros para virem tirar a cobra, que continuava paradinha, paradinha. O telefone de emergência não atendia, informavam que estava em reparo. Reparo? Como? Emergência de bombeiros? Corri para o google, ver outros números e liguei para o quartel de bombeiros mais próximo, no Catete. Ninguém atendia. Liguei para a Central. Disseram que mandariam socorro. Enquanto isto, finalmente o segurança conseguiu falar com o número em reparo.
Ainda se passaram uns 15 minutos ou mais, que pelo menos a mim pareceram uma eternidade, até ouvir a sirene salvadora. A rua já cheia, Zulu latindo e a cobra já andando pelo muro, tirada de seu sossego pela confusão. Eu, desesperada, acompanhando todos os seus movimentos, com medo que se escondesse no meu jardim, em obras, cheio de material por todos os lados, e nunca mais conseguissemos encontrá-la.
Salva pelo gongo, ou melhor, pela sirene. A cobra foi resgatada pelos bombeiros, que ainda a enrolaram no braço, dando um show para a já pequena multidão de curiosos.
Fizeram o resgate e atestaram: era uma jiboia filhote, com mais ou menos um metro de comprimento.
Em 28 anos que mora aqui, em Laranjeiras, foi a primeira vez que vi uma cobra, apesar de ter ouvido relato de outras, pelos vizinhos. E espero não ver nunca mais...



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