Tem coisas que só no Rio a gente pode viver. Nesses feriados, dois momentos desses que o Rio proporciona para a gente, de prazer, de beleza, de bom gosto, de tudo de bom. O show da Bethânia, minha cantora favorita desde sempre, da primeira entrevista que fiz com ela em 1965, para o Ela, de Nina Chavs, Bethânia chegando para substituir Nara Leão no musical Opinião, em Copacabana, desconhecida ainda, eu apenas estagiária de O Globo, nem imaginava a importância daquela pauta. Acho que fui das primeiras a entrevistar Bethânia no Rio e ali mesmo eu senti a grande estrela que ela é. Sempre me emociona ouvir Maria Bethânia, como sempre cantando descalça neste show Carta de Amor, acompanhada por Wagner Tiso, no Vivo Rio. Na plateia, lotada, Leda Nagle, Cissa Guimarães, Martinália, Serginho Mattos, Macalé, entre outros,
Alda, Lydia, Valéria, Sylce e eu
Ronaldo e Valéria
Lygia e Alda
Sylce e eu
E a estrela Bethânia!
No dia seguinte, fui almoçar com meus amigos Gilmar, Rogério e Tania no Aconchego Carioca, ali na Praça da Bandeira. Um casarão supersimpático e uma comida maravilhosa. Foram mais de hora e meia de espera, mas compensou. Pela companhia - ficamos sentados em volta da árvore, conversando, bebendo cerveja gelada e o tempo passou rapidinho, e pelas delícias que nos esperavam ã mesa. Bolinho de feijoada, premiadíssimo, que vem com batida de limão, pastel de fubá com ricota e ervas finas, para começar. Depois, escondidinho de camarão com farofinha de dendê e carne seca com aipim frito, tudo regado a boa cerveja Terezópolis. De sobremesa, pudim de tapioca com cachaça e melado, delicioso. Valeu cada minuto da espera.
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