Enquanto eu não tenho tempo de escrever as bem traçadas linhas, desculpem a modéstia, sobre o Fashion Business que começou bombando, vão curtindo aí as imagens de Murillo Tinoco e minhas (mais dele do que minhas, claro) e vendo se conseguem identificar quem é quem e o quê é o quê. Tem desfile de Carlos Miele, Sta.Ephigenia, Victor Dzenk, instalação da Cavendish e chega de dicas. Um prêmio para quem acertar mais. Bjs, vou em frente que atrás vem gente...
Fizeram suas apostas? Pois aí vai. Podem conferir, cheries.
Para começar bem, Glorinha Kalil entrando no FB que não é facebook, é Fashion Business, e já cheia de bolsas que foi acumulando nos eventos fora da Marina... O pavilhão está muito bem montado, com ruas largas, estandes confortáveis, claros. O ar refrigerado nem sempre está dos melhores. Na entrada, o mapa do mundo em plantas, superlegal. As exposições de moulages e de roupas de papel valem uma visita. Depois, é ir andando e vendo as novidades, parando onde se quer para dar uma olhada melhor. Tem muita coisa. Vá com tempo, disposição e sapato baixo. A sinalização deixa a desejar e a gente fica se sentindo num labirinto para achar a saída ou a entrada para a tenda de desfiles. Mas o bom é que o caminho é todo coberto. Não tem mais aquela de sujar o pé na areia, de se molhar na chuva. Uma tenda só reúne todos os desfiles o que também ficou mais prático. Tudo está mais profissional. Tem pouco espaço para badalações, o que é bom.
Flagrei Marcia Veríssimo, que adora uma moda, chegando na garupa do cavalo de aço de seu príncipe, Alexandre Ibitinga, com direito a capacete, vestidinho e sapato alto.
A Cavendish escolheu substituir o desfile por uma instalação de Edgard Octávio com suas roupas, no MAM. Comemorado com brunch com muitos sucos, champagne com laranja, chás, cafés e outras delícias. Estava lindo! A moda, cheia de vestidos lady like, bordados sobre tweed de lã, enviesados e trabalhados como renda, a laser, sobre o feltro, redingotes Jackie O, um glamour só. Vejam que lindo o vestido azul aplicado com flores-borboletas de pailletés em relevo. Verinha Bocayúva e Claudia Duarte, as laranjinhas, adoraram. O preto, como sempre, predominando na moda de inverno. E olhem que fantásticos os painéis colocadas nas paredes que reproduziam as fotos clicadas por Zee Nunes das manequins com a moda Cavendish sobre madeira, lembrando quadros de Rembrandt.
No cinema chamado Odeon, Victor Dzenk colocou em cartaz sua moda inspirada em Las Vegas, nos seus cassinos e nas mulheres que fazem seus shows. Ao som da trilha sonoro de OO7, os neons em leque, no palco, foram mudando de cor enquanto passavam vestidos longos, estilo sereia, lânguidos, em crepe, em musselines esvoaçantes, com as estampas maravilhosas que são a marca principal da grife. Macacões decotadíssimos, calças largas, brilho sobre estampa. O californiano Bob Mackie,que revolucionou o uso dos pailletés,serviu de inspiração para os looks bordados. Peles coloridas em casaquinhos curtos, criados especialmente pela Breeder's, de Buenos Aires. Na cabeça, formas aladas, em strass, de Fernando Magalhães. No colo, imensos colares de brilho. Os cabelos de pantera, armados no alto, meio presos e bem longos, de Max Weber. E as botas, longuíssimas. Meias collants com saltos altíssimos faziam todo mundo perguntar onde começava a meia, onde terminava o sapato. No final, todas no palco e subindo depois as escadarias, desfilando no andar de cima. O Chandon estourou gelado para comemorar, enquanto Victor posava em frente ao cartaz luminoso com seus convidados famosos. Na platéia vip, Nina Kauffmann e Vera Loyola; Regina Lundgren, seu namorado gato e a enteada gatinha; os pais de Victor, Neuma e Vitaltas, comemoravam o sucesso do filho e seus 46 anos de casados; Baby Consuelo contava que amou a estampa tigreza; Marzio Fiorini foi conferir, Teresinha Sodré também; Jackie Sperandio relembrou a paradinha dos tempos de modelo; Maria Luisa Mendonça seguia o colorido de VD; eu e a bigboss Eloysa Simão dividindo o mesmo palco; com todas as estrelas e todas as cores da moda de Victor; e ele brindando com Eliana Pittman e as stars globais.
No desfile da Sta.Ephigenia, todo mundo queria tirar foto no cenário de feno. De Joy Garrido a Beth Pinto Guimarães, Ana Luiza Archer, Gabriela Itagiba, Sonia Simonsen e Marcia Veríssimo até Renata Fraga. Beth Lagardère foi, Gisella Amaral também. Cookie Richers e Claudia Fialho esbanjaram cores e sorrisos na primeira fila. Tania Caldas teve trabalho para acomodar tantos vips. Mas o que brilhou mesmo foi a moda de Luciano Canale. Misturando onça com renda, com bordados, com couro. Trazendo para a passarela as saias amplas e esvoaçantes, com volume de anáguas. As cinturas marcadas por cintos finos. Os redingotes. Os turquesas pontuando entre pretos, marrons. As sedas pintadas em arco íris. Um luxo. Beijo, Luciano!
Foi no Copa que tudo começou, com o desfile de Carlos Miele e Patrícia Viera. E não poderia ter sido melhor. Com certeza, a maior concentração de globais por metro quadrado dos desfiles, até agora. E da moda, nem se fala. Dos couros trabalhados, quase tecidos, de Patrícia, aos modelitos de festa de Miele, foi pura maravilha, feminilidade, sensualidade.
Regiane Alves
Ana Furtado e Carlos Miele
Taiana Muller
Sophie Charlotte
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário