O lançamento de nosso décimo primeiro livro - Posso ler, posso pensar - foi uma tarde muito agradável, no Colégio Universitário Geraldo Reis, em Niterói, que é dirigido por uma das autoras, Iduína Mont'Alverne Chaves, segunda-feira.
Minha história com os livros infantis começou quase de brincadeira, com um convite de Tania Cozzi, minha amiga fonoaudióloga, para conhecer sua amiga Idu, pedagoga, que queria escrever um livro que as crianças em fase de alfabetização, como na época sua filha Renata, pudessem ler sozinhas. Como jornalista dedicada a assuntos femininos, nunca tinha pensado em escrever para crianças, mas aceitei o desafio por estar em companhia de quem entendia bem do assunto.
Isto foi há mais de 21 anos. Nossos primeiros livros, a coleção Beto e Bia, já completou maioridade - ano que vem faz bodas de prata! - e ainda me lembro do seu lançamento, na livraria Pé de Página, que funcionava no Catete e hoje não existe mais.
Mas Beto e Bia continuam a ajudar as crianças a lerem sozinhas, junto com a Turma de Beto e Bia, a segunda coleção de mais quatro livros. Depois, a Tania, eu e Iduína, juntou-se Helena Chompré, fonoaudióloga e pedagoga (olha aí nós quatro). E lançamos o Quem quiser que conte outra, o Posso ler, posso escrever e agora o Posso ler, posso pensar, pela Eduff. Com pequenas histórias, o livro quer ajudar crianças de 6 a 9 anos a pensar e a se expressar de forma criativa, baseados em sua própria experiência e na observação do mundo como um todo.
Fiquei muito impressionada com a educação e dekicadeza das crianças do colégio, que vieram nos desejar boa sorte e ficaram sentadas, atentas, comportadas, enquanto Iduína lia uma das histórias e colocava algumas questões, prontamente respondidas. Depois, foram convidadas a desenhar uma solução para o fim da história. E as soluções encontradas foram brilhantes.
Depois, um grupo de meninas cantou, acompanhada ao violão pelo professor Léo, música feita especialmente para nós, com letra que falava do livro. Uma graça! Todas nós nos emocionamos e choramos.
Uma das professoras , Odaléa, nos apresentou a Beto e Bia, dois bonecos que criou inspirada nos nossos primeiros personagens para aula sobre o livro, e a livros que as crianças criaram em cima de nossas histórias e que, junto com os bonecos, agora habitam a biblioteca do colégio onde estávamos lançando o Posso ler, posso pensar.
Sorteamos livros para a garotada, que adorou!
Cachorro quente delicioso, pipoca e suco de maracujá completaram a festa. Além da presença de amigos queridos, como Nely Macacchero e Teresinha Cunha, dos professores, diretores, do nosso editor, Mauro Romero Leal Passos, de Roberta Nahoum, a nossa ilustradora, com o filho João, de minha sobrinha Sueli com a irmã, Neuci (fotos acima).
Flavia, a filha de Iduína, com o namorado e o cunhado Reynaldo nos levaram flores do campo, lindas, coloridas, combinando com esta tarde. Artur, marido de Idu, e Beto, marido de Chompré, juntaram-se a nós e fomos todos comemorar na cantina Buena Sera, com aquela vista toda de Icaraí e do MAC iluminado nos brindando.
Fui dormir com uma certeza: estou aprendendo muito a pensar com as crianças.
P.S. Acabo de receber uma ligação de Tania avisando que já está fechado o lançamento de Posso ler, posso pensar aqui no Rio, na Livraria da Travessa de Ipanema, dia 9 de junho. Espero vocês lá!
Agradeço a ajuda de Ana Cecília nas fotos...
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