segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Semana abençoada!


Minha semana começou abençoada. Minha paróquia Cristo Redentor, na rua das Laranjeiras, foi um das duas únicas igrejas do Rio a receber a visita de Nossa Senhora de Nazaré, a imagem que leva milhares de pessoas, todos os anos, à festa do Círio de Nazaré, em Belém do Pará. A visita, super rápida, estava prometida para ser de 13h30 às 14h, quando Nossa Senhora estaria voltando de uma bênção no Corcovado. Às 13h, a igreja já estava lotada. Bandeiras por todos os lados, medalhas de Nazaré no peito, muita gente nas cores dela, branco e amarelo. Chovia muito e houve um atraso na subida ao Corcovado. Nossa Senhora chegou cerca de 14h30, carregada no seu andor, em cima do carro de bombeiros. O arcebispo do Rio levantou a imagem, linda, pequenina, com uma roupa toda bordada, deslumbrante, presente das senhoras de Belém, nos seus braços, e cruzou a nave, precedido pelos seguranças e pelos Arautos do Evangelho, todo mundo cantando, uma emoção enorme. Fui seguindo, quase carregada, aquele cortejo até ficar bem juntinho dela, colocada no altar, na chamada fila do gargarejo. Houve a bênção, crianças da creche da paróquia se apresentaram e ninguém mais continha as lágrimas, muito menos eu. Passava pela minha cabeça, como um filme, eu criança, em Belém, acompanhando o Círio com minha mãe, meu pai, minha irmã, no tempo em que papai serviu na cidade e nós morávamos na vila militar. Em como ajudávamos mamãe nas barraquinhas de lembranças e comidas que as senhoras de Belém armam sempre na praça principal da cidade. A multidão puxando a corda, em torno da imagem, pagando suas promessas. A chegada na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, tão linda. Depois, a visita que fiz à igrejinha de Nazaré, em Portugal, na cidadezinha de pescadores que leva o nome de Nossa Senhora, tão singela, com as portuguesas com suas saias de balão,numa viagem maravilhosa com amigas queridas, anos atrás. Eu pensava, rezava, pedia, fotografava e chorava, tudo ao mesmo tempo. Na saída, ela passou pertinho, muita gente colocou a mão na santa, mas eu, baixinha, não consegui. Saí pela porta do lado da igreja, um pouco triste e frustrada. Quando cheguei na frente, ela estava sendo do colocada no seu andor de vidro e eu pedi, baixinho: deixa eu botar a mão nela. Imediatamente o segurança falou para o homem que a carregava e ele trouxe a imagem para perto de mim, até onde minha mão a alcançasse. Me senti triplamente abençoada e agradecida. Fui subindo devagar a ladeira da minha casa e no caminho consegui duas das graças que havia pedido à Nossa Senhora de Nazaré. Cheguei meio sufocada com tanto poder e rendendo graças, mais uma vez, à Virgem de Nazaré.


Terça, corri para assistir à conferência do ciclo Mutações sobre O bem comum e a vontade geral, por Newton Bignotto, doutor em Filosofia pela École de Hautes Études en Sciences Soiales, de Paris, e professor de Filosofia Política, na Universidade Federal de Minas Gerais. Foi a que achei melhor de todas as que assisti. Adorei!
Quarta, Mauro Guerra me acordou cedindo para convidar para seu almoço de aniversário, no Mosteiro, oferecido por Ana Lúcia do Nascimento Coutinho. Foi um almoço jantar que se estendeu até 19h, para mim, porque tinha conferência na Academia Brasileira de Letras. Eles ainda ficaram, conversando e tomando cerveja. O restaurante já fechado, só nós lá dentro. Foi um almoço à portuguesa, com certeza. Desde a entrada, com queijo delicioso da Serra da Estrela, ao bolinho de bacalhau bem sequinho. No prato principal, optei por bacalhau ao Brás e eles foram de posta. Para terminar, barriga de freira,que eu amo, e estava deliciosa.


Helena Chompré, minha amiga mais prendada - que faz tudo com arte e bom gosto - nos convidou para um almoço de botequim na sua deliciosa casa do Parque Guinle. Arroz, feijão mulatinho, couve, lombinho com abacaxi e farofa, huumm, preparados no capricho pela secretária Marcia. De sobremesa, uma torta de maça com merengue divina. Tive que repetir! No menu das conversas, entre outras coisas, viagens. A que ela fará com Beto e a sgora Ruth, mais um grupo de amigos, para Portugal, e a que eu, Jane e minha irmã faremos semana que vem para Nova York.
Falando em viagem a Nova York, Lélia Gonçalves Maia me chamou para jantar com ela, sábado, e aproveitar e me dar umas dicas da cidade. O encontro foi no apartamento de Lélia, na Rainha Elizabeth, um charme, claro, com tons de turquesa sobre o branco, amplo, altíssimo astral. Lélia convidou também, sem eu saber, Tania Pereira, acabada de chegar de Nova York, onde foi visitar o filho Gabriel, e Miami. Fomos jantar no Satyricon. Uma boa pedida, como sempre. Carpaccio de salmon, a berinjela marinada, o couvert tradicional. Tomamos limonada, cada uma pediu uma massa e conversamos de tudo, principalmente da Big Apple. Tania contou da moda das leggings e das sapatilhas, da vitrine da Prada, na 5a.Avenida, um luxo, do tour que fez do Sex and the City, do restaurante Nello's, onde Madonna vai com seu Jesus, da Pastis, no Meatpacking, que tem também a loja show de Diana von Furstemberg, e das bolsas exclusivíssimas da Vuitton com o monograma em pailletés, que Tania trouxe na mala.



Domingo, comemoramos o aniversário de meu cunhado Augusto César em casa de Cristina e Walter, com aquela algazarra de todas as vezes em que a família se reúne. Penha, a secretária de Sylce, fez a comida, um strogonoff de camarão, uma carne com empadinhas de queijo e de sobremesa um bolo de coco com ameixa maravilhoso e um creme de banana idem, idem. Cafezinho com sequilhos para terminar tão bem como começou. Nas fotos, os homens e as mulheres da família...
De volta para casa, fui ver o final de No Limite e mais uma vez fiquei impressionada com o programa. Eles conseguiram premiar a pior das concorrentes, a mais fraca, a mais boba. A segunda colocada não ficava atrás. Os companheiros transformados em jurados nem sabiam em quem votar. Nem a própria escolhidavibrou com o resultado e declarou ela mesma que tinha sido injusto. O programa precisa rever rapidamente, se vai continuar, seus critérios de eliminação. Melhor seria deixar a decisão de cada etapa para o público. Lógico que os concorrentes vão eliminando os mais fortes e no final fica esta pobreza. Nunca vi tanta injustiça. Ultrapassou todos os limites...

PETIT-POIS


. O chef Laurent Suaudeau abriu uma deliciosa casa de sorvetes e doces em São Paulo, a Vipiteno, na Rua Manoel Guedes, 85, no Itaim Bibi. O nome é uma homenagem à cidadezinha italiana, na fronteira com a Áustria. Típica gelateria italiana, com produtos naturais. Sorvetes de frutas, pistache, de avelãs, leves, cremosos, artesanais. Além de madeleines para acompanhar o cafezinho. Quando for a São Paulo, dê uma provadinha.


. Em comemoração ao Ano França-Brasil, a LGC Arte Contemporânea, na Rua do Rosário, 38, Centro, expõe as pinturas do artista brasileiro Kinkas, radicado na França há mais de 20 anos, até 24 de outubro, de terça a sábado, das 11 às 19h.



. O Rio de Janeiro foi declarado a cidade mais feliz do mundo por pesquisa realizada pelo Instituto GfK Custom Research North America para a revista Forbes com mais de dez mil pessoas, em 20 países. Escolha bem merecida. O Rio é realmente uma cidade maravilhosa e os cariocas são mesmo felizes. Também, não dá para ser diferente. Com este visual todo! A loja Arkana, ali no Humaitá, homenageia os cartões-postais do Rio com produtos inspirados na cidade mais feliz do planeta, como a caixa Cristo Redentor, R$ 51,00, e a Lapa com bondinho, R$ 59,00. Não são um charme?
. A Odara lança sua nova coleção de joias Mergulhe na cor na loja da Visconde de Pirajá. Dia 7/10 tem sorteio. Na coleção, turmalinas, ametistas, citrinos, topázios e uma aquarela de cristais transparentes em harmonia com os metais.
. Eu adoro waffles. Amei a novidade do Felice Terrazza, no Rio Design Leblon: as tardes felice com waffles crocantes e fofinhos.Os doces vão de nutela a maple passando por goiabada cascão e podem, ou não, serem acompanhados por uma bola de sorvete. Os salgados são de muzzarela de búfala ou de salmão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário