Apesar de separada duas vezes, nada me fez deixar de ser uma apaixonada por casamentos. Acho lindo a cerimônia, adoro ser convidada para casamentos, me emociono em todos, sempre escrevi sobre eles nos tempos em que trabalhei em coluna social e continuo escrevendo agora na revisa Inesquecível Casamento.
Mas têm casamentos que marcam mais a gente. São aqueles mais próximos, os da família. O primeiro casamento que me lembro marcante para mim foi o do meu irmão Sergio com Clarita. Eles se namoraram desde pré adolescentes, ele com 13, ela com 13, na Vila Militar onde era nossa casa. Eu, criança, acompanhei de perto todas as etapas de namoro, noivado, ele aqui, ela em Santos, onde morava. Meu irmão era meu ídolo. Meus bonecos todos tinham seu nome, era Serginho, Sergio, Serjão. Fui ser botafoguense por influência dele. Quando ele entrou para a Marinha, fiquei encantada com a farda, com as viagens de navio.
O casamento foi em Santos e teve lances de novela. Meu irmão estava em viagem de instrução, o navio atrasou e ele chegou de helicóptero, para o civil, que foi antes. Mas na hora do religioso o navio já tinha atracado e os colegas puderam participar da cerimônia, e cruzar as espadas à passagem de Clarita e Sergio. Me lembro também do meu sofrimento com o vestido baloné que mamãe mandou fazer para mim, em tafetá turquesa, com faixa embaixo arrematada por rosa cor de rosa. Eu detestei, mas tive que vestir assim mesmo. Do suplício que foram as meias com liga e o sapato alto... Eu nem sabia pisar direito, a meia caía. E na cabeça, ainda, um solidéu rosa... Tudo isto aconteceu, meu Deus, como o tempo voa, há 50 anos. Esta semana, eles comemoram bodas de ouro, um pouco atrasada, porque o casamento foi em janeiro, para esperar o filho mais velho, Carlinhos, que mora nos Estados Unidos, com a mulher Adriana e o filho Tasso Eduardo, que só poderiam vir agora, nas férias.
A missa, só para os mais íntimos, foi na capelinha do Piraquê, oficiada pelo capelão. Enquanto ele falava na homilia nos 50 anos de amor, as lágrimas caíam e eu me lembrava das bodas de ouro, depois de diamante, dos meus queridos pais Elza e Tasso. Como eles gostariam de ter estado ali conosco. E com certeza estavam, ainda que não conseguíssemos vê-los ou abraçá-los.Me coube a honra de acompanhar no cortejo de entrada meu sobrinho Claudio Fernando, o caçula dos filhos de meu irmão, porque a mulher, Mariana, não pôde vir de Brasília (na foto aí acima, Sergio, eu, Claudinho, Clarita e Sylce).
A festa, na boate Galera, reuniu 150 amigos, pessoal da igreja, oficiais da Marinha. E a família dos dois lados. Desta vez, eu estava com um vestido que adoro, as meias agora são meias-calças e não caem mais, já quase aprendi a andar com a sandália alta e na cabeça nada, só o penteado do meu cabeleireiro Tony. Na entrada do salão, a foto de Clarita e Sergio no casamento. Clarita parecia uma gueixa, uma japonesa, com seus olhos puxados. E Sergio era um misto de Marlon Brando com Elvis Presley, muito bonito mesmo. Depois, um vídeo mostrou no telão as diversas etapas da vida dos dois, os filhos, os netos, as bodas de prata, em fotos cuidadosamente escolhidas pelos dois. A valsa foi substituída por New York, New York. E a festa foi marcada pela alegria, a pista sempre cheia, os primos todos reunidos, só faltou mesmo minha filha Ana Luiza, que está em Houston.(Sueli, Mario, Sylce, Érica, Paulo Tasso e eu, no alto. Embaixo, Mônica e Cristina).
Daqui há quatro anos, são as bodas de ouro de minha irmã Sylce e Augusto César. Eu fui dama de honra do casamento deles. Com certeza, vamos estar todos reunidos de novo e provavelmente Ana Luiza, desta vez, estará aqui. Gostaria de ter seguido a tradição familiar e de ter chegado às bodas de ouro. Não deu. Torço para que meus filhos consigam esta felicidade de um amor que vale ouro...
PETIT-POIS
Além de jornalista, tenho um lado escritora, por enquanto de livros infantis. Uma história que começou há mais de vinte anos, quase que de brincadeira, com um convite de minha amiga pedagoga Iduína Mont'Alverne Chaves e de minha amiga fonoaudióloga Tania Cozzi, que queriam escrever livros que as crianças em processo de alfabetização pudessem ler sozinhas. Fizemos a coleção Beto e Bia, depois, A Turma de Beto e Bia. Oito livros que já chegaram à maioridade e continuam no mercado, pela editora José Olympio. Helena Chompré, pedagoga e fonoaudióloga, outra amiga querida, veio se unir a nós e fizem o Quem quiser que conte outra, também pela José Olympio. Agora, acabamos de colocar no forno, pela Editora da UFF, um novo livro: Posso ler, posso pensar, que deve ser lançado antes do fim do ano. Ele é dirigido a crianças já alfabetizadas mas ainda em processo de consolidação da leitura e de sua interpretação.
Este sempre foi um trabalho muito gratificante, que tem nos dado grandes alegrias, especialmente pela maneira carinhosa como nossos textos são recebidos pelos pequenos leitores. Há pouco tempo, resolvemos colocar no ar um site onde pudéssemos interargir com os amigos de Beto e Bia. Nasceu o www.alfabetoebia.com.br. Dêem uma olhada e recomendem às crianças próximas em fase de alfabetização.
Janaína, menina franco-brasileira, filha do chef Laurent Suaudeau e Sissi, é atriz, segue carreira na França e tem talento! Ela e seu grupo vão estrear em Paris, dia 8 de outubro, no Centro Cultural Madeleine Réberioux, o projeto Strindbergman e foram convidados para se apresentar em novembro e dezembro/2009 no Teatro Viga, em São Paulo, ainda dentro das comemorações do Ano da França no Brasil. Conseguiram criar o espetáculo graça à grana cedida pela Cia Les Mistons e à uma subvenção governamental, mas, infelizmente, o dinheiro não é suficiente para viajarem em turnê. Então, criaram um site para arrecadar dinheiro graças ao mecenato em pequena escala, tendência muito comum na Europa e nos Estados Unidos, o
http://www.strindbergman.com/pagina_em_portugues.html. Cooperem com o que puderem, 10 reais já tá valendo!!!
Fui almoçar com Miriam Gagliardi no Chef Dog, do José Hugo Celidônio, no RioSul. Estava tudo uma delícia, o paillard de Miriam e meu filé mignon ao molho de mostarda. Botamos o papo em dia, trocamos figurinhas sobre Nova York - ela vai em setembro, eu vou em outubro,- batemos perna, vimos vitrines, nos divertimos... Cada dia gosto mais destes encontros com os amigos, en petit comité, sem nenhuma formalidade...
Por e-mail, tive notícias de minha xará, a dra. Silvia Bretz, trabalhando muito, como sempre. Ela continua engajada no Prisma (Projeto Integrado de Saúde Masculina) da BayerScheringPharma, promovendo meetings em cafés da manhã no Copa. Os resultados têm sido maravilhosos: planos e convites para montar clínicas direcionadas a homens, ambulatório de Andrologia para comunidades carentes, e etc... Por isso tudo, foi agraciada esse ano com mais três premiações importantes:novamente, "Os mais admirados da Medicina - Endocrinilogia - 2009 conferido pela Análise Editorial - Brasil; " Who is who" in the World - 2009 - 26th Edition - Marquis Who'sWho - USA; The 2000 Outstanding Intellectuals of the 21st Century - 2009-2010 in Medicine, Metabology and Nutrition - International Biographical Centre, Cambridge, England. Mas o mais importante, para ela, é que está se dedicando a fazer cinquentinha, e pretende comemorar com muito estilo, com uma festa para juntar parentes, pessoas queridas, muita gente bonita e os amigos que sempre a apoiaram. Vai ser dia 16/10, no Marimbás, às 21 h, com aquela vista toda da praia. Só para vocês terem uma idéia do arraso que vai ser, o convite está sendo feito por Miguel Paiva...
Dia 3, Maria Clara Tapajós lança pela 3R Studio Comunicação livro sobre o Hotel Glória, com prefácio de Sarney e textos de abertura de Lula, Marcos Vilaça e Fernando Henrique Cardoso, no Museu Histórico Nacional.
Ísis Penido convida para chá em benefício da Abrag, dia 13, no Gávea Golf.
Eliana Moura comemora seu aniversário dia 31/7, com happy hour solidário: pede cobertores, no lugar de presentes, para aquecer o corpo de quem recebe e o coração de quem doa.
Dia 1, Lilian Alevatto faz anos e recebe com Sergio para jantar na casa linda, na Joatinga.
P.S. Vejam que lindas as orquídeas que brotaram esta semana na árvore em frente à minha casa, uma palmeira que nós plantamos quando nos mudamos aqui para a rua e em que sempre coloco as orquídeas que ganho, depois que elas perdem as flores. Cada vez que uma orquídea floresce é aquela alegria...
sábado, 25 de julho de 2009
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