terça-feira, 23 de junho de 2009

Hoje vai ter uma festa…

A vida é uma grande festa e são tantos os motivos para comemorar... Minha família sempre foi festeira. Comemoramos desde sempre todos os momentos felizes. Nos aniversários, minha mãe fazia bolos maravilhosos, confeitados, que aprendeu com Madame Botafogo, a Regina Rodrigues da época. Nas formaturas, nos batizados, noivados, casamentos, Natal, Ano Novo, Páscoa, carnaval, São João era sempre a mesma festa. Tivemos a felicidade de festejar bodas de ouro e de diamante de nossos pais. Por isso, adoro uma festa. E como um ímã, atraio festas maravilhosas na minha vida. Já perdi a conta de quantas, cada uma melhor do que a outra. Porque não tem nada melhor do que estar com pessoas de quem gostamos, festejando a vida, a alegria.


Vilma Guimarães Rosa também gosta de comemorar. Reuniu as amigas para cantar seus parabéns no Country. Tudo começou no bar, com salgadinhos quentinhos e sucos geladinhos. Depois, o chá, na varanda. Fiquei numa mesa agradabilíssima, com Lucy Sá Peixoto, Renata Fraga, Marcia Veríssimo, Constança Castello Branco. Peter Reeves, o simpático marido da Vilminha, apareceu como sempre no final, para ajudar a soprar as velinhas. O bolo, como não podia deixar de ser, de dona Dirce, todo enfeitado com borboletas multicoloridas. Aliás, Vilma estava com as suas borboletas estampadas na roupa e várias amigas homenageavam a filha de Guimarães Rosa usando acessórios com borboletas – Marcia Veríssimo estava com um anel lindo-, que todo mundo sabe que ela adora. Na foto, Vilma, Lucy e eu.



Amaro Leandro, o super decorador (na foto com Maria Vitória), fez mais um daqueles convites irrecusáveis. Um jantar no seu apartamento-casa, em Copacabana, que tem até árvore no jardim, apesar de ficar no terceiro andar. Choveu, o que foi uma pena, porque não pudemos ficar lá fora, mas tudo dentro funcionou perfeitamente. As flores, lindas, pendendo do lustre, a comida deliciosa, feita por ele, como sempre, regada a bom uísque e espumante rosé. Os doces incríveis, de não se saber o que escolher. E por último o chá de frutillas, direto de Buenos Aires, com bem-casados, cavacas, pão de mel, uma profusão de tentações. O jantar comemorava o aniversário dos gêmeos antiquários Paulo e Pedro Scherer, aquela simpatia em dose dupla aí na foto, de Waleska Carvalho e de Maria Vitória, a juíza casamenteira, que fez meu casamento e de minha filha, e que faz aniversário sabem quando? Dia de Santo Antonio. Cada um ganhou um bolinho exclusivo para soprar a velinha. Encontrei lá Isabela e Luis Felipe Francisco, Paulo Barragat, Bernadete Prestes, minha colega da PUC, Cristina e Claudio Aboim.


Minha irmã resolveu comemorar o dia dos Namorados no dia de Santo Antonio com um almoço em casa. Chamou a filha, o genro, o neto. Além dela e do marido, só eu, que não tenho namorado, mas como disse, adoro comemorar. Como sempre a festa começou na cozinha, bebendo, beliscando, minha irmã insistindo para irmos para a sala, mas estávamos adorando o calorzinho do fogo. Depois, o camarão do menu estava delicioso e o bolo que ela encomendou, com flores, combinava com a decoração, com a louça e até com os guardanapos. Sylce é incrivelmente perfeccionista...



De noite, outra festa. Os 60 de Marilena Belaciano, minha amiga de quase toda a vida – de toda a vida profissional, com certeza – no Marimbás, num dia de frio mas com aquela vista toda de presente. Foi um revival. Lá estavam amigos queridos com quem trabalhamos juntas tantos anos e em tantos lugares (olha a animação da turma aí acima!). Rever todos e cada um – Lu e Edgar Catoira, Selma Guedes, Antonio Pereira da Silva, Guiga Soares, Cristina França e Azuyl, Valéria Sendim, Jussara, Regina Valladares, Ana Andreazza, Silvinha de Souza, Cristina Boller, Guita Schechtman, Maria Antonia de Oliveira - foi como voltar aqueles bons anos do passado, de tantas lembranças boas, de como nós éramos felizes e nem sabíamos... A decoração, toda em listras verdes e brancas – verde é a cor da Marilena, combina com seus olhos – combinava também com o vestido de tafetá da Twiggy e com o bolo, encomendado por Flavinha, a filha, com uma boneca igualzinha a Mrs.Helen, como costumo chamar minha amiga, sentadinha em cima. Uma graça! O bufê, maravilhoso, os doces de Frances, idem, idem. O som nos levou para a pista de dança, onde nos esbaldamos de tanto dançar enquanto no telão passavam cenas de filmes e videoclipes antigos. Saímos de lá às 3 da manhã, felizes como crianças e todas enfeitadas com os brindes distribuídos, colares, pulseiras e anéis com luzinhas, arquinhos com estrelas, boás...


Mal me recuperei, e lá fui eu para o chá de Ísis Penido, na Casa Julieta de Serpa. O lugar é lindo e cheio de recordações para mim: foi ali o casamento de minha filha, o chá de bebê do meu neto, além de vários aniversários meus e de minha irmã. A decoração com rosas amarelas combinando com as toalhas. O chá foi no pátio. Além das delícias servidas, ainda fomos brindadas com o espetáculo Le Sacre, sobre Napoleão Bonaparte, o meu personagem histórico favorito, ao lado de Alexandre, o Grande. O figurino, luxuosíssimo, nos deixou de queixo caído. O Napoleão parecidíssimo com Bonaparte. Na platéia, Lucy Sá Peixoto, Amância Utrabo, Eliana Pittman, Gilda Basbaum, Françoise Boruchovitch, Gisela Amaral, Idinha Seabra Veiga, Ilka Bambirra, Lélia Gonçalves Maia, Ruth Niskier, Sonia Simonsen, Maninha Barbosa, tantas mulheres que faziam um Sociedade Brasileira inteiro. Maria Luiza Mendonça babava o filho, que interpretava um dos personagens. O espetáculo começou no pátio e terminou no segundo andar do casarão, transformado na igreja de Notre Dame, com a coroação de Napoleão e Josephina. E todas ganhamos um livrinho de Nossa Sra.Desatadora, enrolado em saquinhos de organza pela habilidade de Carmem Emília. Na foto, Ísis entre Josephina, Napoleão e o marquês, filho de Maria Luiza.


Dois dias depois, outro chá, de minha amiga Maria Antonia Oliveira, no Aquim, ali no Leblon (as quatro mosqueteiras são Tatão, Selma, Marilena e eu). Outra gostosura. E já começo a me preocupar com os quilinhos a mais que vou ganhando... Mas, resistir quem há-de? Revi Ari José, o filho de Tatão, que conheço desde menino, e foi gostoso participar da alegria das amigas e de quatro gerações da família reunidas.


Falando em família, Luziane, a sogra de minha filha, reuniu a dela em torno da neta Bia, que mora em São Paulo e fazia 15 anos. O bolo, com camélias brancas, e os macarrons coloridos enfeitavam a mesa decorada com flores laranjas, como vocês vêem aí no click - vovô Alberto, Bia e vovô Lu. E eu, a fotógrafa, feliz por também já fazer parte desta outra família. Que novamente se reuniu no fim de semana para comemorar desta vez os aniversários de João Pedro e Luiza, os filhos de Claudinha e Gustavo. Eu adoro festa de criança! O tema foi Minnie e Mickey, personagens que acho lindos. E estava tudo muito fofo, colorido, alegre. Um mágico prendeu a atenção de adultos e crianças. Minnie e Mickey em pessoa, mais o Homem Aranha, deixaram a garotada em polvorosa. Na foto, João Pedro e Luiza com papai, mamãe, vovós e titio.

Agora, estou me preparando para mais um aniversário: de minha amiga Iduína. E com um vatapá de deixar água na boca preparado pela sua secretária Teresa. A vida é mesmo bela! E saborosa...

PS. Mas como infelizmente nem só de coisas boas a vida é feita, estou muito triste e decepcionada com a decisão do Supremo Tribunal Federal, quase unânime, sobre a minha profissão. Oficialmente, agora, não é preciso mais diploma universitário para ser jornalista, o que na prática, aliás, sempre aconteceu. Agradeço ao ministro Marco Aurélio pelo voto solitário e solidário em favor do diploma. Agradeço em meu nome e de meu pai, que, militar com salário baixo, se sacrificou muito para pagar meus estudos na PUC, apesar de sempre ter sido contra eu escolher este caminho. Começo a achar, por estas e muitas outras, que ele tinha razão. Acho que seria mais honesto, agora, fecharem as faculdades de Comunicação, uma vez que qualquer um pode ser jornalista. O precedente é perigoso. Quem sabe se chega à conclusão de que também não é preciso diploma universitário para se exercer advocacia? Fora engenharia e medicina, nenhuma outra profissão põe em risco a vida humana. Para que diploma?

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