Blog da Sylvinha: As bodas de ouro de Sylce e Augusto Cesar

Os casamentos longos e felizes são uma marca constante na nossa família. Meus pais, Tasso e Elza, fizeram bodas de diamante. Meu irmão Sergio e Clarita já comemoraram bodas de ouro. Ontem foi mais um dia muito especial em nossas vidas: as bodas de ouro de minha irmã Sylce e meu cunhado Augusto Cesar. Todos nos emocionamos muito. Um ano de preparativos mas compensou: ficou lindo, perfeito. Valeu, principalmente, ver a felicidade dos 'noivos'. Foi tudo como eles sonharam, desde o convite, em off white com a foto do casamento deles em sépia e o monograma dos dois em dourado, no envelope, da Eurostile, valorizado pela letra da calígrafa Sandra.
Sylce e eu pensamos nos mínimos detalhes e escolhemos a dedo os profissionais para o grande dia. Desde sempre estava decidido que seria na Santa Cruz dos Militares com recepção no Clube Naval da cidade, repetindo exatamente o casamento deles. Por coincidência, as bodas caíram num sábado, ontem. E Sylce quis que a cerimônia fosse no mesmo horário de cinquenta anos atrás: 20h. O tempo ajudou. Não choveu, mas refrescou.
A igreja estava linda, decorada em branco e verde, rosas, lírios, astromélias, 'mosquitinhos', tocheiros dourados. Os noivos chegaram num Mercedes preto. Sylce parecia uma rainha, num vestido de renda rebordada bege com dourado, da Casa Alberto, confeccionada por Rosália Rodrigues, a mesma costureira que fez o vestido das bodas de diamante da mamãe. O cortejo foi encabeçado por Sergio e Clarita, depois eu e meu filho, Paulo Tasso, os filhos do casal, Cristina com o marido Walter, Mario Tasso com Sueli, e os netos, Mariana, levando as alianças, Rafael e André.
Padre Frank, da igreja Santa Teresinha do Túnel Novo, que Sylce frequenta, oficiou a cerimônia.
O salão dos Conselheiros do Clube Naval ficou ainda mais lindo, decorado por Monica Roias, com cadeiras Tiffany douradas, toalhas bordadas com flores vazadas, da Ruth Dourado, arranjos de flores brancas, amarelas, rosa chá em vasos de vidros, alternando alturas, sobre base de espelho. Palmeiras fênix espalhadas davam o toque de verde. Iluminação âmbar do Japiassu realçava cada detalhe. O bolo, de Vera Andrade, misturava rosas e muguets, em quatro andares. Uma obra de arte. A mesa dos doces, na varanda lateral, foi o ponto alto. Delícias de Christiane Guinle, Marlene, barrigas de freira de Naná e Mônica, cornucópias de merengue e doce de ovos de Regina, em profusão, arrumadas em forminhas em forma de flores variadas, em amarelo, dourado e branco. Os bem-casados, de Elvira Bona, embrulhados em papel crepom dourado, ficaram em destaque numa mesinha perto da saída.
O DJ Alexandre Cappelli caprichou na seleção de músicas. Sylce e Augusto Cesar entraram no salão ao som do Tema da Vitória, aquele do Airton Senna, aplaudidos de pé; abriram a pista dançando Emoções, de Roberto Carlos, e depois a pista ficou lotada e animada até às 2h30 da manhã.
O bufê, do restaurante Navegador da chef Teresa Corção, estava impecável. As ilhas de tapioca e assado fizeram sucesso. O prosecco Salton, da Wines and Roses, rolou sem parar. As recepcionistas chefiadas por Francisco Gomes garantiram que tudo funcionasse no tempo certo.
Sylce conseguiu segurar a emoção e falou, agradecendo e lembrando de todos, com o seu carinho tão especial. Enfim, foi mais uma noite feliz para guardar na memória da família. Tenho certeza que papai e mamãe estavam, lá do alto, nos abençoando para que tudo desse certo...