sábado, 25 de julho de 2009

O amor vale ouro

Apesar de separada duas vezes, nada me fez deixar de ser uma apaixonada por casamentos. Acho lindo a cerimônia, adoro ser convidada para casamentos, me emociono em todos, sempre escrevi sobre eles nos tempos em que trabalhei em coluna social e continuo escrevendo agora na revisa Inesquecível Casamento.


Mas têm casamentos que marcam mais a gente. São aqueles mais próximos, os da família. O primeiro casamento que me lembro marcante para mim foi o do meu irmão Sergio com Clarita. Eles se namoraram desde pré adolescentes, ele com 13, ela com 13, na Vila Militar onde era nossa casa. Eu, criança, acompanhei de perto todas as etapas de namoro, noivado, ele aqui, ela em Santos, onde morava. Meu irmão era meu ídolo. Meus bonecos todos tinham seu nome, era Serginho, Sergio, Serjão. Fui ser botafoguense por influência dele. Quando ele entrou para a Marinha, fiquei encantada com a farda, com as viagens de navio.


O casamento foi em Santos e teve lances de novela. Meu irmão estava em viagem de instrução, o navio atrasou e ele chegou de helicóptero, para o civil, que foi antes. Mas na hora do religioso o navio já tinha atracado e os colegas puderam participar da cerimônia, e cruzar as espadas à passagem de Clarita e Sergio. Me lembro também do meu sofrimento com o vestido baloné que mamãe mandou fazer para mim, em tafetá turquesa, com faixa embaixo arrematada por rosa cor de rosa. Eu detestei, mas tive que vestir assim mesmo. Do suplício que foram as meias com liga e o sapato alto... Eu nem sabia pisar direito, a meia caía. E na cabeça, ainda, um solidéu rosa... Tudo isto aconteceu, meu Deus, como o tempo voa, há 50 anos. Esta semana, eles comemoram bodas de ouro, um pouco atrasada, porque o casamento foi em janeiro, para esperar o filho mais velho, Carlinhos, que mora nos Estados Unidos, com a mulher Adriana e o filho Tasso Eduardo, que só poderiam vir agora, nas férias.
A missa, só para os mais íntimos, foi na capelinha do Piraquê, oficiada pelo capelão. Enquanto ele falava na homilia nos 50 anos de amor, as lágrimas caíam e eu me lembrava das bodas de ouro, depois de diamante, dos meus queridos pais Elza e Tasso. Como eles gostariam de ter estado ali conosco. E com certeza estavam, ainda que não conseguíssemos vê-los ou abraçá-los.Me coube a honra de acompanhar no cortejo de entrada meu sobrinho Claudio Fernando, o caçula dos filhos de meu irmão, porque a mulher, Mariana, não pôde vir de Brasília (na foto aí acima, Sergio, eu, Claudinho, Clarita e Sylce).


A festa, na boate Galera, reuniu 150 amigos, pessoal da igreja, oficiais da Marinha. E a família dos dois lados. Desta vez, eu estava com um vestido que adoro, as meias agora são meias-calças e não caem mais, já quase aprendi a andar com a sandália alta e na cabeça nada, só o penteado do meu cabeleireiro Tony. Na entrada do salão, a foto de Clarita e Sergio no casamento. Clarita parecia uma gueixa, uma japonesa, com seus olhos puxados. E Sergio era um misto de Marlon Brando com Elvis Presley, muito bonito mesmo. Depois, um vídeo mostrou no telão as diversas etapas da vida dos dois, os filhos, os netos, as bodas de prata, em fotos cuidadosamente escolhidas pelos dois. A valsa foi substituída por New York, New York. E a festa foi marcada pela alegria, a pista sempre cheia, os primos todos reunidos, só faltou mesmo minha filha Ana Luiza, que está em Houston.(Sueli, Mario, Sylce, Érica, Paulo Tasso e eu, no alto. Embaixo, Mônica e Cristina).


Daqui há quatro anos, são as bodas de ouro de minha irmã Sylce e Augusto César. Eu fui dama de honra do casamento deles. Com certeza, vamos estar todos reunidos de novo e provavelmente Ana Luiza, desta vez, estará aqui. Gostaria de ter seguido a tradição familiar e de ter chegado às bodas de ouro. Não deu. Torço para que meus filhos consigam esta felicidade de um amor que vale ouro...

PETIT-POIS


Além de jornalista, tenho um lado escritora, por enquanto de livros infantis. Uma história que começou há mais de vinte anos, quase que de brincadeira, com um convite de minha amiga pedagoga Iduína Mont'Alverne Chaves e de minha amiga fonoaudióloga Tania Cozzi, que queriam escrever livros que as crianças em processo de alfabetização pudessem ler sozinhas. Fizemos a coleção Beto e Bia, depois, A Turma de Beto e Bia. Oito livros que já chegaram à maioridade e continuam no mercado, pela editora José Olympio. Helena Chompré, pedagoga e fonoaudióloga, outra amiga querida, veio se unir a nós e fizem o Quem quiser que conte outra, também pela José Olympio. Agora, acabamos de colocar no forno, pela Editora da UFF, um novo livro: Posso ler, posso pensar, que deve ser lançado antes do fim do ano. Ele é dirigido a crianças já alfabetizadas mas ainda em processo de consolidação da leitura e de sua interpretação.


Este sempre foi um trabalho muito gratificante, que tem nos dado grandes alegrias, especialmente pela maneira carinhosa como nossos textos são recebidos pelos pequenos leitores. Há pouco tempo, resolvemos colocar no ar um site onde pudéssemos interargir com os amigos de Beto e Bia. Nasceu o www.alfabetoebia.com.br. Dêem uma olhada e recomendem às crianças próximas em fase de alfabetização.


Janaína, menina franco-brasileira, filha do chef Laurent Suaudeau e Sissi, é atriz, segue carreira na França e tem talento! Ela e seu grupo vão estrear em Paris, dia 8 de outubro, no Centro Cultural Madeleine Réberioux, o projeto Strindbergman e foram convidados para se apresentar em novembro e dezembro/2009 no Teatro Viga, em São Paulo, ainda dentro das comemorações do Ano da França no Brasil. Conseguiram criar o espetáculo graça à grana cedida pela Cia Les Mistons e à uma subvenção governamental, mas, infelizmente, o dinheiro não é suficiente para viajarem em turnê. Então, criaram um site para arrecadar dinheiro graças ao mecenato em pequena escala, tendência muito comum na Europa e nos Estados Unidos, o
http://www.strindbergman.com/pagina_em_portugues.html. Cooperem com o que puderem, 10 reais já tá valendo!!!


Fui almoçar com Miriam Gagliardi no Chef Dog, do José Hugo Celidônio, no RioSul. Estava tudo uma delícia, o paillard de Miriam e meu filé mignon ao molho de mostarda. Botamos o papo em dia, trocamos figurinhas sobre Nova York - ela vai em setembro, eu vou em outubro,- batemos perna, vimos vitrines, nos divertimos... Cada dia gosto mais destes encontros com os amigos, en petit comité, sem nenhuma formalidade...
Por e-mail, tive notícias de minha xará, a dra. Silvia Bretz, trabalhando muito, como sempre. Ela continua engajada no Prisma (Projeto Integrado de Saúde Masculina) da BayerScheringPharma, promovendo meetings em cafés da manhã no Copa. Os resultados têm sido maravilhosos: planos e convites para montar clínicas direcionadas a homens, ambulatório de Andrologia para comunidades carentes, e etc... Por isso tudo, foi agraciada esse ano com mais três premiações importantes:novamente, "Os mais admirados da Medicina - Endocrinilogia - 2009 conferido pela Análise Editorial - Brasil; " Who is who" in the World - 2009 - 26th Edition - Marquis Who'sWho - USA; The 2000 Outstanding Intellectuals of the 21st Century - 2009-2010 in Medicine, Metabology and Nutrition - International Biographical Centre, Cambridge, England. Mas o mais importante, para ela, é que está se dedicando a fazer cinquentinha, e pretende comemorar com muito estilo, com uma festa para juntar parentes, pessoas queridas, muita gente bonita e os amigos que sempre a apoiaram. Vai ser dia 16/10, no Marimbás, às 21 h, com aquela vista toda da praia. Só para vocês terem uma idéia do arraso que vai ser, o convite está sendo feito por Miguel Paiva...


Dia 3, Maria Clara Tapajós lança pela 3R Studio Comunicação livro sobre o Hotel Glória, com prefácio de Sarney e textos de abertura de Lula, Marcos Vilaça e Fernando Henrique Cardoso, no Museu Histórico Nacional.
Ísis Penido convida para chá em benefício da Abrag, dia 13, no Gávea Golf.
Eliana Moura comemora seu aniversário dia 31/7, com happy hour solidário: pede cobertores, no lugar de presentes, para aquecer o corpo de quem recebe e o coração de quem doa.
Dia 1, Lilian Alevatto faz anos e recebe com Sergio para jantar na casa linda, na Joatinga.


P.S. Vejam que lindas as orquídeas que brotaram esta semana na árvore em frente à minha casa, uma palmeira que nós plantamos quando nos mudamos aqui para a rua e em que sempre coloco as orquídeas que ganho, depois que elas perdem as flores. Cada vez que uma orquídea floresce é aquela alegria...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dos 100 da L'Oréal aos 100 de Burle Marx

Conheci Pimenta quando era estilista e eu trabalhava mais com jornalismo de moda. Agora, ela é dona dos salões Care (olha ela aí, junto à nova vitrine do Care!). Sempre teve cabeça, a Pimenta. Recebi um simpático convite dela e da Patrycia Oliveira para o lançamento de um serviço exclusivo, chiquérrimo, que desenvolveu em parceria com a L'Oréal, o Color Care. Um atendimento mais luxuoso e transparente no momento delicado da aplicação da coloração dos cabelos. Este momento mágico de retocar a cor, fazer mechas. Afinal, uma mudança nos cabelos é antes de tudo uma mudança no estilo e na personalidade. Daí, todo cuidado é pouco. Para que a mulher se sinta mais segura, todo o processo, desde a mistura das nuances até a finalização do penteado, é explicado pelo profissional, passo a passo. Em uma bandeja especialmente desenvolvida pela L'Oréal, o cabeleireiro faz a mistura, revela a qualidade dos produtos, passa confiança. E este luxo de atendimento não pára aí. Está em todos os detalhes: das guloseimas oferecidas enquanto se espera, ao roupão de seda maravilhoso que a cliente veste e remete à maciez que o produto deixa na fibra capilar, até à ficha com as informações detalhadas de cada cliente.



A idéia nasceu em Paris, na comemoração dos 100 anos da L'Oréal, num encontro com os 4.000 melhores profissionais de todo o mundo. E pelo lançamento, que foi um luxo só, com comidinhas da Tasting (foto), demonstração ao vivo de Marquinhos, mestre das tintas, e Marcelo Rezende, o craque do corte, já para para sentir o que vem por aí...



Beth Serpa me ligou, no dia da Queda da Bastilha, convidando eu e minha irmã Sylce para um chá com Napoleão, na sua Casa Julieta de Serpa. Não resisti. Repeti a dose e reparei que as roupas estão ainda mais bonitas e o espetáculo mais redondo. Dividimos a mesa com Tadeu Aguiar e Amanda Acosta (na foto, com Beth), do musical Esta é a nossa canção. Beth nos explicou cada detalhe do figurino, dos veludos trazidos da França, às réplicas de jóias dos Estados Unidos e da Argentina, e até o trono, copiado de uma miniatura francesa, perfeito, assim como as coroas, criadas aqui mesmo, no Brasil. Reparem as roupas,que lindas, na foto de Napoleão e Josephina, comigo...


Chovia muito, mas mesmo assim, eu e Chompré atravessamos a ponte para almoçar em Niterói com nossa amiga Nely. Foi divertidíssimo. Nos perdemos, quase ficamos sem gasolina na ponte, mas rimos muito. O restaurante Zéfiro fica dentro da Fortaleza de Santa Cruz, uma das sete maravilhas de Niterói, vocês sabiam? (Nely e Chompré estão na frente do restô, que é em estilo rústico). Apesar do tempo, a vista é fantástica e o forte, muito bem cuidado. Comemos uma muqueca de peixe com camarão muito honesta. O couvert, com polvo e berinjelas, estava uma delícia. O garçom nos informou que nos fins de semana servem bufê, a R$ 45. Uma boa dica. Vale a pena ir conhecer e aproveitar para visitar a Fortaleza, que tem sua origem em 1555, com a instalação, por Villegaignon, de dois canhões naquele local, para asseguar o estabelecimento da França-Antártica. Depois da expulsão dos franceses do Rio, em 1567, durante o período do Brasil Colônia, foi construído o forte.


Fui ver A proposta, com Sandra Bullock e era tudo o que eu estava precisando. Um filme leve, engraçado, paisagens lindas do Alasca. Saí em estado de graça. Eu recomendo... Depois, um chocolate bem quente e grosso para aquecer o corpo e a alma, com torrada Petrópolis, hummm, delícia!, naquele café no fundo do andar térreo do Rio Sul.
Ando muito gulosa, acho que é o frio. Acabo de tomar um bom chá inglês, relembrando meus tempos de solteira. O chá era uma constante na casa de meus pais e eu continuo cultivando este hábito gostoso.



Falando em gula, Jota Mape, meu amigo colunista goiano, chegou ao Rio para uma semaninha e me convidou para almoçar com ele no Eça, aquele restaurante super simpático e chic que fica dentro da H.Stern da Rio Branco. Adorei, primeiro bater aquele papo gostoso com Jota, depois a comida do chef belga Frédéric Maeyer - o festival Burle Marx para ver e comer, comemorando os 100 anos do paisagista-pintor-tapeceiro-joalheiro, artista completo. Fomos recebidos pela simpatia de Nina Ramos, que está no restaurante desde a sua inauguração, há oito anos. Começamos com o croquete de siri e míni folhado de camarão. Continuamos com o velouté de cogumelos com aspargos verdes e telha crocante de pão; a salada morna de bacalhau com anis estrelado, doce de pera e toasts; degustamos o filé de cherne assado e macarrão de palmito fresco com camarões, caviar de berinjela e abobrinha; e chegamos à galantine de galinha d'angola e risoto de funghi, com molho leve de estragão. Para finalizar, torta musse de chocolate com amêndoas caramelizadas e sorvete de framboesa e verrine com musse de coco e maracujá, e sorvete de tapioca. Vinhos perfeitamente harmonizados acompanharam cada prato, e cada prato parecia um quadro. Um mais lindo do que o outro. Rivalizando com as telas de Burle Marx colocadas nas paredes. Quem gosta da boa mesa não deve perder o festival, que vai até o final do mês. Lá, encontrei saboreando estas delícias, Marcos Rodrigues, Reinaldo Paes Barreto e Luciano Saldanha Coelho, filho de Mirtia Gallotti.


O aniversário de Beth Hasson é no dia 20 de julho, dia do Amigo, mas ela reuniu suas amigas para comemorar na véspera, com um almoço no Vitória, do Jockey Club. Com direito àquela vista linda do prado e às corridas de domingo. O bufê de lá é maravilhoso, principalmente a parte de queijos, patês, salmons e afins. E as sobremesas? A encharcada de ovos, o toucinho do céu e a torta de limão estavam qualquer coisa... Fazia frio mas fomos aquecidas pelo vinho Finca La Linda Malbec, que me fez lembrar de Curitiba e da minha filha. Sempre tomávamos este vinho lá. Almir Ghiaroni almoçava também no Vitória, com sua Georgia e os três filhos. Em outra mesa, Julinha Serrado...

domingo, 12 de julho de 2009

As pedras do caminho

Conhecer Petra, a cidade rosa esculpida na pedra, virou um sonho depois que Teresa Quattroni, que entende de viagens, me disse que tinha sido um dos lugares mais bonitos que havia conhecido. Foi a primeira vez que ouvi falar deste lugar. Estávamos num jantar em Tiradentes e falávamos desta atração que as duas tínhamos por lugares exóticos, diferentes do circuito Helena Rubinstein. O desejo de conhecer Petra aumentou quando foi incluída entre as Sete maravilhas do mundo moderno. Jane e Maria Silvia, minhas amigas viajantes, compartilhavam do desejo de ir até lá. E combinamos a viagem para algum dia. Finalmente, apareceu a oportunidade. Mas eu tinha acabado de chegar de Houston, nem bem desmanchara as malas, e acabei não indo. As duas foram com mais uma amiga, Marisa (as três aí da foto). Domingo, Maria Silvia nos recebeu para mostrar os vídeos da viagem, os livros que trouxe de lá, com o capricho de sempre, a cada volta de um novo roteiro.


O lanche foi árabe, com esfihas, quibes, coalhada, pão árabe, hamus tahine, os famosos doces, tudo arrumado com o maior capricho em cerâmicas que ela trouxe do Marrocos e sob o olhar misterioso de um boneco árabe que serve de campainha e que ela comprou em Dubai, onde a viagem começou. O próprio rei da Jordânia nos guiou,no vídeo, pelo seu lindo país, que quem sabe um dia eu ainda vá conhecer ao vivo e a cores.


Foi um domingo delicioso. Que começou provando as doces delícias da confeiteira Regina Rodrigues, no seu atelier no Leme, regadas a cafezinhos bem quentinhos, enquanto conversávamos sobre sua vida e obra, que vou transformar em livro, que será editado pela 3R de Fabiano Niederauer e deve sair no fim do ano. Um projeto que estou curtindo muito, porque sempre fui a maior admiradora do trabalho de Regina, uma perfeição nos mínimos detalhes. Descobrimos vários pontos em comum, inclusive ter estudado no mesmo colégio Santo Amaro, das irmãs beneditinas.


Segunda-feira, Thereza Duarte da TNT convidou para o lançamento do verão da Cantão, no Hotel Marina, e eu e Selma Guedes fomos conferir as estampas coloridíssimas (foto), algumas recobertas de pailletés, que eu adoro, os jeans em listras claras e escuras, as bolsas-saquinhos, os tênis e sapatilhas cheios de charme, a criatividade, enfim, de Yamê Reis. A esticada foi com sopa no restaurante natural Fontes, na Galeria do Estação Ipanema, e depois pegamos um cineminha, ali ao lado. Paris, com Juliette Binoche, nos aguardava e foi bom rever suas ruas, seus lugares, suas torres, suas pontes. No restaurante, encontrei Perla, que trabalhou comigo em Desfile, na Editora Bloch, e, na saída do cinema, encontrei Waldir Leite, ex companheiro de redação do JB. Estes encontros sempre trazem muitas lembranças, algumas boas, outras, nem tanto. Mas, como diz o Rei Roberto Carlos, o importante é que emoções eu vivi! Depois do cinema, fomos tomar chá com bolo, num programa mais inglês impossível, no Café d'France, na Visconde de Pirajá, 483. O lugar é uma graça com seus bolos e minibolos enfeitando vitrines e prateleiras. Sempre que passava ali, tinha vontade de entrar. Até que finalmente o dia, ou melhor, a tarde chegou.



O programa de quarta foi ver o show de Alcione, no Canecão, para ajudar as vítimas das enchentes no Maranhão, com minha irmã (eu e ela, na foto) e duas amigas dela. Enquanto ouvia a Marrom e seus convidados, Nana Caymmi, Emílio Santiago, me lembrava de São Luis, Alcântara, dos Lençóis Maranhenses, de como foram boas as férias que passei por lá, de como achei tudo lindo, principalmente os Lençóis. Uma das maravilhas naturais do mundo, com toda a certeza. Confiram acima!







Bruno e André me convidaram para jantar em homenagem a eles pelo lançamento do livro Festas, em casa do cirurgião plástico Rodrigo e Tati, em São Conrado. A casa é maravilhosa, com a piscina na frente toda iluminada por velas, os coqueiros e a lua cheia nos brindando, lá no céu. No condomínio, moram várias estrelas, como Bethânia, Rosamaria Murtinho, que estava lá, e Mauro Mendonça, Miéle, Osmar Prado. Os arranjos de flores, rosas, cravos, boca de leão brancas, feitas por André, estavam divinos. Fui a primeira a chegar, como quase sempre, e participei do sufoco: o bufê contratado, famosíssimo, não tinha aparecido. Mas tudo foi contornado com a habilidade descrita no livro. Os outros convidados não perceberam nada. Parecia de propósito: a teoria do livro foi colocada em prática da maneira mais dramática. E tudo saiu nos conformes. A bebida geladíssima, do champagne ao uísque, os tira-gostos árabes - quibes e esfihas - de Madeleine Saade, chamada às pressas, deliciosos. Depois, no jantar, duas barcas imensas de comida japonesa encomendada num restaurante do Leblon, arroz de pato e arroz com bacalhau, de outro, uma salada verde muito bem temperada por Madá, e sobremesas deliciosas, como uma torta de chocolate amargo, de Madeleine, sorvete com morangos, torta gelada de morango, toucinho do céu, que eu amo e estava mesmo do céu. O menu dos convidados não podia ser melhor: Isabela e Luis Felipe, ela falando da nova exposição, em Portugal, e mostrando os dois quadros que vão entrar na próxima novela de Manoel Carlos, ele exibindo a foto do novo neto Felipe, a coisa mais linda... Luis Xavier, Luciana e Beto Pittigliani, Diego Hypólito, Daniela Martinazzo, da Casanova, Leda Nagle, vindo da estréia de Hairspray, dizendo maravilhas (estou louca para ir conferir), Liliana Rodrigues e Nestor Rocha, indo para o aniversário de Claudia Alencar, Beth Cápua e Miriam Gagliardi, contando do cruzeiro que farão no réveillon, Fátima Abreu e Glorinha Távora, recém-chegada de São Francisco, onde mora, para 15 dias matando saudades dos amigos. Nas fotos, de cima para baixo, Miriam, Glorinha e eu; Isabela e Xavier; Luis Felipe e Bruno; Fátima, Luciana e Tati; Beto e André; eu e Daniela.
Fico pensando que na vida somos como pedras, que se encaixam, que rolam, que pulamos nos momentos de dificuldades, em que nos sentamos, nos momentos de reflexão. E que vira e mexe se reencontram pelo caminho. Um dia, quem sabe, elas me levem até Petra...

sábado, 4 de julho de 2009

Dolce vita!

Com Ligia Azevedo, fui ver Tinha que ser você, no Cine Leblon, numa tarde fria e chuvosa. Antes, um cafezinho no Cafeína, já que chegamos cedo. Durante, o encontro com Nicole Tamborindeguy, com as Reginas Rique e Priolli, e o prazer de assistir Dustin Hoffman e Emma Thompson num filme leve, sem complicações, como estava precisando ver. Depois, uma sopa deliciosa e bem quentinha, para mim, creme de cebola, para ela, canja, no novo Alessandro & Frederico do Rio Design Leblon, um charme com suas mesas em preto e branco, detalhes vermelhos e o arranjo de alcachofras junto à porta. E a certeza de que a vida tem que ser assim, feita de bons momentos aproveitados ao máximo.


O vatapá do aniversário de Iduína estava aquela gostosura de sempre. E é sempre muito bom reencontrar as amigas mais antigas e queridas (na foto, Tania, Iduína e eu). Rosas cor de rosa nos arranjos e no bolo, o discurso de todos os anos, de Idu, um temporaral daqueles e a conversa se estendendo até de madrugada.


Eu,que adoro quermesses e festas juninas, fui logo a duas este ano. Primeiro, na Igreja de Santa Teresinha, minha padroeira. Com tudo a que tinha direito: cuscus, canjica, cachorro quente e quentão. O padre foi o pai da noiva e dançou quadrilha,o maior barato! Dia de São Pedro, Marcia Pereira me convidou para comemorar o aniversário dela na festa da Igreja do santo, ali ao lado do JB, onde eu e ela já trabalhamos. Encontrei Mary e Andréa, que ainda estão lá, aproveitei para levar meu filho Paulo - afinal a festa é de São Pedro e São Paulo, para pagar promessa antiga de uma chave para o chaveiro do céu, e não saí sem agradecer ao santo tantas portas abertas para mim, durante toda a minha vida e da minha família, e provar a cocada, uma coisa... Olhem que graça a sobrinha da Marcia vestida de noiva, na igreja de São Pedro!


Assim de repente, não mais que de repente, minha amiga Simone Serpa, que mora em Salvador e andava sumida há dois anos, reapareceu. Marilena Belaciano me ligou marcando um encontro e lá fomos as três conhecer o novo bar Venga, espanhol, na Dias Ferreira, rua onde agora, dia 25, vai acontecer um dia inteiro de jazz. Entre sangrias e tapas, colocamos a vida em dia. Relembramos a viagem que eu e Simone fizemos juntas, de carro, pela Andaluzia, ela dirigindo, eu de co-piloto, uma das melhores de todo o meu currículo de viajante. E marcamos encontro em breve em Salvador e em Búzios, onde Marilena aluga uma casa. Somos nós aí, entre tapas e beijos...


Depois de tantas emoções, estava posta em sossego, pensando em passar o dia no lar, doce lar. Mas que nada... Lucy Sá Peixoto me ligou convidando, em nome de Ísis Penido, para mais um chá do aniversário dela, no restaurante do CCBB, para ver a expo de Saint Laurent - mais uma vez não é demais! Ísis é assim: não faz por menos. Comemora com poderosos. De Napoleão, na Julieta de Serpa, a Saint Laurent, no Centro Cultural Banco do Brasil. Carmem Emília chegou com as cores de YSL, laranja, roxo e turquesa. Sonia Simonsen, de oncinha, com decote à Norminha, de Caminho das Índias. Teresa Barros Franco dando a boa nova: vai ser vovó! Elisa Ferraz e Lucy, aqueles amores de sempre. Wanderson de Castro contando do projeto que está desenvolvendo: ensinar costura às presidiárias do Talavera Bruce. Suzana Leal, da Pselda, convidando para conhecer seu novo atelier, no Saara. Com direito a transporte em van forrada com oncinha e champanhe, um luxo! No final, todas ganhamos o livro da expo. E saímos em estado de graça: como é lindo e civilizado aquele centro cultural. Nos sentimos em Paris...Vejam se não parece... Na foto de Elisa, Ísis, Sonia, Teresa e Lucy dá para conferir.



No dia seguinte, desembarquei em Copacabana, princesinha do mar, para o lançamento do livro Festas chiques e baratas, de Bruno Chateaubriand e André Ramos. Uma multidão engarrafou o Posto Seis. A renda da noite foi para a Fundação Diego Hypólito, o ginasta campeão, que é empresariado por Bruno, que já foi ginasta também. Um telão foi colocado e senhas distribuídas para evitar filas. Os números iam aparecendo na tela. Mas nem todo mundo conseguiu conter a ansiedade e esperar a sua vez para ganhar os autógrafos... Vanessa de Oliveira entrevistava para a TV num curtinho enviesado, laranja. Leila Schuster, bonita como sempre (na foto, ela entre André e Bruno). Isabelita dos Patins, Miriam Gagliardi, Vera Bocayuva, Graça Oliveira Santos, Rawlson de Thuin, Antonio Pereira da Silva, Ligia Azevedo (a dupla da foto), Leda Nagle, Luis Xavier, Liliana Rodrigues, Madeleine e Humberto Saade, Angelique Chartouny, Bianca Marques, Gisela Amaral, Giovanna Priolli, Lilian e Sergio Alevatto, os amigos todos lá. Márcia Veríssimo e a fiel escudeira Renata Fraga vindo direto do aniversário de Márcia, comemorado na churrascaria Oásis (Márcia e o bolo, em click de Marcelo Borgongino). Além das mães orgulhosas, Isabel e Nevita.


O tempo está voando. Parece que foi ontem que Bruno mostrava a matéria saída na capa da Vejinha, sobre o livro, no almoço de aniversário da tia Rosa, no Jardim Botânico, para as tias Amanda, Sonia e Monica, eu, Jane e Tania Cozzi, Ingrid Bezerra de Mello, entre outros amigos, enquanto saboreávamos as massas deliciosas regadas a bom vinho e prosecco, e os doces de comer e repetir que a craque doceira Denise do Rego Macedo levou especialmente. E eu tive que sair correndo, porque era dia do desfile imperdível de Mara Mac, no Fashion Rio. Para recordar: Ingrid, Rosa, Denise e eu.